segunda-feira, 27 de junho de 2011

Definitivo - Poema


Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Vivo faz clipe de "Eduardo e Mônica"

A música "Eduardo e Mônica" da banda Legião Urbana, cantada e escrita por Renato Russo, ganhou um clipe pela primeira vez. A Empresa telefônica Vivo, aproveitou os 25 anos que a música foi feita e produziu um clipe, dirigido por Nando Olival. Esse curta-metragem tem 4:09 de duração e faz parte da campanha da empresa para o Dia dos Namorados. Eu como fã da Legião gostei bastante da homenagem. Cada descrição dos lugares e momentos cantados na música foram gravados no clipe, com passagens bem feitas de uma cena para outra. Os atores também convencem, apesar das poucas cenas. Esse clipe ajuda a representar mais ainda, essa romântica história de amor cantada por Renato nos anos 80, que ainda contém situações que ocorrem até os dias de hoje com vários casais. Assistam o clipe a seguir:






Ócio sem culpa

      Ócio sem culpa Ócio, sm. 1. Descanso ou folga do trabalho. 2. Lazer. 3. Preguiça, moleza. Nem o meu pequeno dicionário poup...