terça-feira, 16 de agosto de 2011

Poesias...

Talvez eu não leia tantas poesias quanto gostaria, mas de vez em quando encontro uma com a qual me identifico, que me faz refletir sobre a vida, sobre tudo e todos que estão ao meu redor. E essas poesias são as que acho que valem a pena serem lidas. Dependendo do poema, em poucos segundos de leitura, viajamos por muito tempo no que a poesia trata, nos relacionando seja direta ou indiretamente com que ela quer dizer. Compartilho aqui duas poesias das mais lindas que li ultimamente. A primeira, vi sendo recitada pela personagem "Vivian", na série "Um Maluco no Pedaço", no final do episódio "Sociedade do poeta vivo''.


TRÊS FORMAS DE HISTÓRIA E CULTURA

Eu penso no tempo
em que estarei tranqüilo...
Quando as vaidades
e as paixões fúteis se consumirem,
e os meus olhos, minhas mãos
e minha mente
poderão enternecer...
Finalmente...
E as canções serão suaves
e flutuarão no ar...

 (Amiri Baraka)


A segunda encontrei por acaso, enquanto procurava pela primeira. Ela é bem reflexiva também e tão profunda quanto.

O TEMPO

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
 

Quando se vê, já são seis horas!
 

Quando de vê, já é sexta-feira!
 

Quando se vê, já é natal...
 

Quando se vê, já terminou o ano...
 

Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
 

Quando se vê passaram 50 anos!
 

Agora é tarde demais para ser reprovado...
 

 Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
 

Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
 

Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
 

E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
 

Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
 

A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
  

 (Mário Quintana)

Ócio sem culpa

      Ócio sem culpa Ócio, sm. 1. Descanso ou folga do trabalho. 2. Lazer. 3. Preguiça, moleza. Nem o meu pequeno dicionário poup...